Construção do novo Cmei em tempo integral de Tabuazeiro atinge 75% de conclusão
Em breve a cidade de Vitória ganhará mais um Centro Municipal de Educação Infantil em tempo integral (Cmei TI). Esse espaço de aprendizado e construção de sonhos é o novo Cmei Jacy Alves Fraga, localizado em Tabuazeiro, que está com Com 75% das obras concluídas. A unidade de ensino é mais um investimento da atual gestão que honra com o compromisso de investir na educação para a garantia de dignidade e um futuro promissor às crianças e adolescentes da capital.
Para conferir o andamento das obras do empreendimento, a secretária de Educação, Juliana Rohsner, e o secretário de Obras, Gustavo Perin, acompanharam o prefeito Lorenzo Pazoni em visita técnica ao novo prédio. Também presentes na visita, representantes do conselho de escola e a equipe da educação que cuidará da instalação e operação da nova unidade escolar.
A previsão de conclusão é para o primeiro semestre de 2024. Contratadas por R$ 9.050.000,00 a construção da nova escola ampliará as vagas de 231 para 540 crianças matriculadas, um aumento de 132% da capacidade atual.
Estrutura
O novo espaço do Cmei terá duas salas para grupos 1, 2 e 3 com banheiro próprio, refeitório, pátio coberto, solário para os bebês, salas de Artes, recursos multifuncionais e leitura e três salas-ambiente, recepção de pais, secretaria, área administrativa e pedagógica e duas salas de maternal.
Para os grupos 4, 5 e 6, serão seis salas, pátio coberto e refeitório, pátios descobertos com caixas de areia, bancos, jardins e brinquedos, auditório para 72 pessoas, rampa interna adaptada para pessoas com deficiência, cozinha, vagas de estacionamento para carros, motos e bicicletário e captação e reaproveitamento de água de chuva e sistema de energia solar.
“Todas as dependências serão climatizadas e o sistema de energia fotovoltaica suprirá todo o consumo de energia do prédio. Mas vamos ao mais importante: a oferta de mais uma unidade de tempo integral permitirá ampliarmos os efeitos benéficos que a educação propicia para uma comunidade”, afirmou o prefeito Lorenzo Pazolini.
Segundo ele, em todos os territórios que o município ofertou o ensino integral a violência foi reduzida. “Projetávamos este resultado para quatro ou cinco anos e o obtivemos em seis meses. Isso mostra a potência, a força da educação”, garantiu, explicando que com as crianças em tempo integral na escola as mães conquistam autonomia para trabalhar, para estudar, descansar ou cuidar dos filhos maiores.
Economia
“A economia produtiva da região se desenvolve. Mães que eram vítimas de violência doméstica saem dessa situação, pois passam a ter renda própria. A educação emancipa essas mulheres. Não é um equipamento só de educação, mas de construção de cidadania”, explicou Pazolini.
“Em 2021, disseram que tinha aqui uma escola. Só encontramos matagal que escondia as fundações. Resgatamos o processo e iniciamos a obra. Vendo isso hoje materializado e ouvindo da comunidade a importância dessa escola funcionando é uma satisfação muito grande”, disse o secretário de Obras Gustavo Perin.
A secretária de Educação Juliana Rohsner comemorou o andamento da obra e a proximidade da entrega: “Saímos de quatro para trinta escolas em tempo integral. Esta é mais uma escola em tempo integral para atender a comunidade com educação de qualidade”, disse.
A diretora do Cmei Viviana Lúcio Silva lembrou que em Tabuazeiro 90% das famílias são sustentadas por mães que não contam com a ajuda financeira dos pais das crianças. “Então o ensino integral tem uma importância muito grande aqui na região. Aguardamos ansiosas pela nossa escola em tempo integral”, disse.
Histórico
Os projetos do Cmei Jacy Alves Fraga ficaram prontos em dezembro de 2010 e a licitação foi aberta em agosto de 2012. A obra teve início em dezembro de 2013 após demora na liberação da licença ambiental.
A sondagem e projeto estrutural inicial foram questionados durante a execução da fundação, sendo necessária a complementação da sondagem por outra empresa e contratação de novo projeto estrutural.
O terreno do Cmei é derivado de aterro com entulhos, madeiras, pedras além dos matacões existentes, geraram grandes escavações para retirada desse material para construção das sapatas.
Houve necessidade de construção de muro de contenção e drenagem do entorno do terreno, inviabilizando a conclusão do Cmei no mesmo contrato. Foi feita então uma rescisão contratual amigável em dezembro de 2017. Deixando a empresa concluídas a fundação, laje de piso e início de uma parte dos pilares e vigas.
Os projetos foram revisados e um novo orçamento foi elaborado em novembro de 2019, cujos preços foram atualizados em julho de 2020.
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