Mesa Diretora da Câmara de Vitória recebe pedido formal de cassação do vereador presidiário Armandinho Fontoura
Com base em farta documentação relacionando uma infinidade de crimes cometidos pelo vereador de Vitória afastado por ordem do Supremo Tribunal Federal, Armandinho Fontoura, foi protocolada uma representação por quebra de decoro parlamentar requerendo a cassação definitiva, por parte da Mesa Diretora da Câmara Municipal, do referido parlamentar que encontra-se preso há mais de 100 dias na Penitenciária de Segurança Média, em Viana.
O autor do pedido de cassação do mandato do indigitado réu Armandinho é o administrador Sandro Luiz da Rocha, morador e eleitor de Vitória residente no Bairro República que demonstra forte indignação com o comportamento aético e abusivo do então vereador – agora presidiário por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes, sob a acusação de integrar uma “milícia digital” com o objetivo de atacar com mentiras, fake news, caluniando e afrontando instituições, autoridades e o Estado de Democrático de Direito.
Confira o documento na íntegra:
https://drive.google.com/file/d/13xI7XfFHCi-IfcOdRO0sDY9I9gUpMQsg/view?usp=sharing
No documento de quase 100 páginas endereçado à Mesa Diretora da Câmara de Vitória, o autor descreve em detalhes o rastro de crimes cometidos por Armandinho durante seu mandato na Câmara antes de sua prisão em dezembro de 2022, que resultou em pelo menos sete processos, dentre os quais, ilícitos envolvendo prática de “rachadinhas” ao extorquir salário de servidores do seu gabinete parlamentar.
Para sustentar sua defesa pela cassação do vereador presidiário, o autor lembra aos integrantes da Mesa Diretora os instrumentos legais e regimentais em vigor que fundamentam o seu requerimento, dentre eles, o Decreto Lei n. 201/1967, a Lei Orgânica do Município e o próprio Regimento Interno da Câmara de Vitória.
A corregedoria da câmara de Vitória agora precisará se reunir e tratar um tema delicado e de imenso desgaste para esta casa de leis e a sociedade espera que não impere o corporativismo e sim um julgamento imparcial, nossos jornalistas acompanharão de perto o caso e voltaremos com atualizações sobre os próximos passos para melhor informar a sociedade capixaba que cobra respostas.
