Estudantes conhecem parque estadual em visita pedagógica sobre a fauna e a flora
Uma aula de campo realizada com a turma do 6º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral (Emef TI) Professora Eunice Pereira Silveira, que fica em Tabuazeiro, levou os estudantes para conhecer o Parque Estadual Paulo César Vinha, em Guarapari. O objetivo foi conhecer de perto a fauna e a flora características do estado do Espírito Santo.
A atividade diferenciada faz parte da disciplina eletiva “Fauna e flora”, escolhida pela turma e coordenada pela professora Sonia Leite, dentro do tema “Espírito Santo, suas terras, suas cores, seus sabores e seus amores”, que faz parte do currículo do tempo integral da unidade de ensino.
A aula de campo proporcionou uma rica experiência, com muito aprendizado e diversão para a turma. A estudante Thaila Silva contou como foi a vivência. “Foi muito legal. Fomos muito bem atendidos pelo Geovani, que é um guia que já está lá há 6 anos. Nós caminhamos 7 quilômetros, juntando a ida e a volta. Encontramos várias coisas legais como pegadas de animais diferentes. Foi incrível tudo que fizemos”, contou.
Já a estudante Geovanna Steinner reforçou a mensagem de respeito ao meio ambiente e aos animais. “Eu disse para o guia que eu moro em uma reserva, o Parque da Fonte Grande, e que por isso minha mãe sempre fala para não matar os animais. Isso reforçou o que ele passou para a gente lá, que não devemos machucar e nem incomodar eles, pois somos nós que estamos invadindo o espaço deles, que são nativos dali”, explicou.
Fauna e Flora
Em sala de aula, a turma vinha aprendendo sobre os biomas do Espírito Santo, por meio de propostas lúdicas feitas pela professora Sonia Leite. Recursos audiovisuais, quiz e jogos, modelagem com argila e jogo da memória foram algumas das estratégias pedagógicas trabalhadas com os estudantes.
“Quando trabalhei sobre a Mata Atlântica, fizemos atividades com as imagens das espécies de seres vivos com um quiz. Também colocamos sementes de plantas nativas de Mata Atlântica em bolinhas de argila para serem lançadas na reserva em frente à escola, ao fim do projeto, ajudando no reflorestamento. Sobre o manguezal, criamos jogo da memória e vamos fazer panelinhas de barro. Com relação à restinga, conversamos sobre a vegetação característica e animais presentes nela, e foi daí que surgiu a ideia de levá-los no parque para conhecer na prática um dos biomas estudados”, contou a professora.
A pedagoga Inês Aparecida tem acompanhado de perto o envolvimento da turma com a disciplina e avalia a participação deles como positiva. “A disciplina eletiva Fauna e Flora oportuniza ao estudante ampliar seus conhecimentos de uma forma mais prática e lúdica. Durante a execução das atividades, percebeu-se um envolvimento significativo dos estudantes, empenhados em reflorestar os espaços propostos, bem como na reprodução da fauna e flora do estado, em maquetes”, disse.
Visitas pedagógicas
De acordo com a diretora da unidade de ensino, Eliane Amorim, as saídas pedagógicas ampliam o repertório cultural dos estudantes para além dos muros da escola, um fator importante para a formação integral dos futuros cidadãos que cuidarão da cidade.
“Os benefícios da extensão da sala de aula em diferentes locais e contextos culturais é excelente para estimular ainda mais o espírito coletivo e a colaboração entre estudantes e educadores. As saídas e viagens pedagógicas educacionais geram bastante expectativas nos estudantes e os estimulam a manter um olhar crítico sobre o que se está pesquisando, conhecendo ou apenas evidenciando. Por estarem em um ambiente novo, os estudantes revisitam importantes habilidades sociais, como responsabilidade, autonomia, respeito, cooperação, solidariedade e tolerância”, explicou.
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Reprodução : Prefeitura de Vitória